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PIB cresce 8% no segundo trimestre de 2012

A economia moçambicana registou um crescimento de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2012, contra projecções estabelecidas pelo Governo de até finais do presente ano atingir o incremento do PIB de 7.5%.

A inflação foi contida, até Outubro de 2012, em redor de 1.49%, contra a estabelecida até todo o ano de 4.1% depois de revista em queda de 5,6%, enquanto que a inflação móvel de 12 meses fixou-se nos 2.77%, também em Outubro último.

As reservas internacionais líquidas foram no valor global de 2.644 milhões de dólares norte-americanos susceptíveis de cobrirem 5.9 meses de importações sem exportações, segundo o Banco de Moçambique (BM).

Por seu turno, o crédito à economia foi de 30% do PIB, até Setembro de 2012, e as exportações atingiram o volume global de 1.854,3 milhões de dólares, até Junho de 2012, contra 2.544,3 milhões de dólares de importações também até Junho último.

Investimento Directo Estrangeiro

No que respeita ao financiamento externo à economia moçambicana, o banco central indica que até Junho de 2012 as propostas aprovadas pelo Governo foram no montante global de 833,5 milhões de dólares, contra 2.093,47 milhões de dólares do Investimento Directo Estrangeiro (IDE) de 2011.

Constrangimentos

Entretanto, como constrangimentos que ainda se colocam à política monetária, no âmbito da diversifi cação da economia, o BM diz lamentar o facto de as taxas de juro, em Moçambique, continuarem ainda elevadas, havendo necessidade de balancear o obectivo de contenção de pressões inflaccionárias com o da diversificação da economia. Lamenta ainda o facto da maioria dos moçambicanos ainda não ter acesso aos serviços bancários formais ou tradicionais devido aos elevados custos de manutenção das suas contas e pelo facto de estarem desprovidos de colaterais, ou garantias, bem como a inexistência de infraestruturas de comunicação e energia em algumas regiões do país.

Para o BM, estas situações constituem “uma limitante” para a expansão dos serviços fi nanceiros, acrescentando que o sector agrícola continua sendo “preterido pelos bancos” pelo facto de apresentar níveis elevados de risco agravado pela ausência de um sistema de seguros para o sector.

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