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Tribunal de crimes de guerra confirma prisão perpétua de líder sérvio

O homem condenado por alguns dos crimes de guerra mais cruéis cometidos durante a dissolução da Iugoslávia no início dos anos 1990 teve a sua sentença de prisão perpétua confirmada por um tribunal de apelo em Haia nesta terça-feira.

O líder paramilitar sérvio Milan Lukic é mais conhecido por isolar 70 homens, mulheres e crianças muçulmanos em uma casa antes de atear fogo no imóvel, no que ficou conhecido como o massacre da Rua Pionirska. Depois, ele atirou contra quem tentou fugir. Lukic entrou com 11 pedidos de apelação contra a sua condenação por esse crime e outras atrocidades, alegando que tinha álibis e que testemunhas o identificaram falsamente.

Mas o tribunal rejeitou quase todos, fazendo apenas pequenas mudanças às acusações, e confirmou que a condenação será mantida.

Milan Lukic é uma de apenas quatro pessoas sentenciadas à prisão perpétua pelo Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia, que indiciou 161 pessoas envolvidas nas guerras dos Bálcãs nos anos 1990.

Na sua condenação inicial em 2009, os juízes disseram que Lukic tinha mostrado “um desprezo insensível e cruel pela vida humana” e que havia matado mais de 100 muçulmanos.

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