O balanço do duplo atentado suicida de Domingo contra uma igreja no quartel das Forças Armadas e duma escola militar em Jaji, a cerca de 35 quilómetros de Kaduna, no norte da Nigéria, subiu de 11 para 17 mortos, incluindo dois kamikazes, revela, esta Terça-feira (27), a imprensa local.
Segundo a imprensa, o comandante da escola militar, o general Ibrahim Abdulahi Kure, forneceu o balanço ao governador do Estado de Kaduna, Patrick Yakowa, que se deslocou, Segunda-feira, ao colégio para testemunhar a sua solidariedade.
Receia-se que o balanço aumente, tendo em conta a gravidade dos ferimentos sofridos pelas 30 pessoas vítimas do ataque contra a escola militar protestante St Andrew.
O chefe do Estado-Maior do Exército, o general Onyeabo Azubuike Ihejirika, declarou, Segunda-feira, que uma comissão de inquérito foi instaurada após os atentados, que eram evitáveis.
Ninguém reivindicou ainda os atentados, mas a imprensa local acusa a seita islamita Boko Haram, autora de ataques similares no passado.
Este duplo atentado ocorreu dois dias depois de o Exército prometer uma recompensa de 290 milhões de nairas (1,8 milhão de dólares americanos) por qualquer informação que permita a detenção de 19 responsáveis da Boko Haram.
A seita matou mais de três pessoas desde o lançamento da sua campanha de terror em 2009.