A Polícia da República de Moçambique (PRM) diz que há necessidade de se intensificar as campanhas de sensibilização e de fiscalização aos condutores, sobretudo aos que continuam a violar, sistematicamente, as mais elementares regras de trânsito, facto que, para além de danos materiais, concorre para a perda de vidas humanas.
O porta-voz do Comando da PRM cidade de Maputo, Orlando Modumane, disse que esta necessidade surge na sequência dos acidentes de viação que semana após semana ceifam vidas, põem as famílias em luto e a acarretam despesas para as próprias famílias assim como para o Estado.
Na semana de 19 a 25 de Novembro corrente, segundo o porta-voz, na cidade de Maputo foram registados 16 acidentes de viação, contra 14 de igual período do ano passado, dos quais 11 atropelamentos, três despistes e capotamento e dois choques entre carros.
As causas são as mesmas de sempre, o excesso de velocidade, má travessia de peões, condução em estado de embriaguez e corte de prioridade.
De acordo com Orlando Modumane, os mesmos acidentes causaram a morte de cinco pessoas, contra três de 2011; 11 feridos graves, contra sete de igual período do ano transacto. Houve ainda sete feridos ligeiros, contra três de 2011, para além de avultados danos materiais nas viaturas envolvidas nos sinistros.
O combate e prevenção da sinistralidade rodoviária resultou na fiscalização de 5.161 viaturas, das quais 29 apreendidas pelo cometimento de diversas irregularidades; 1.356 multadas e 86 condutores submetidos ao teste de alcoolemia, dos quais 36 surpreendidos a conduzir embriagados.
No concerne ao trabalho migratório, Modumane referiu que 42 estrangeiros foram interditos de entrar no território nacional.
Fazem parte do grupo 24 indianos, sete nigerianos, seis chineses, três somalis e um de nacionalidade paquistanesa e uma ruandesa. Dez possuíam vistos falsos e os outros não clarificaram os motivos da sua vinda ao país.
Na semana em análise, a Polícia deteve, na cidade de Maputo, 70 indivíduos em conivência com vários crimes, dos quais 36 incidiram contra propriedade; 22 contra pessoas; 12 contra ordem, segurança e tranquilidade públicas.