As forças israelitas prenderam 55 suspeitos militantes palestinos na Cisjordânia, esta Quinta-feira (22), informou o Exército, citando a necessidade de sufocar o território ocupado após um cessar-fogo que encerrou oito dias de confrontos na Faixa de Gaza.
Os detidos eram de várias facções palestinas armadas, e incluíam “operadores experientes”, disse o Exército num comunicado, acrescentando que “continuaria a manter a ordem… e evitar a infiltração de terroristas nas comunidades israelitas.”
A Cisjordânia está sob influência do presidente palestino apoiado pelos EUA, Mahmoud Abbas, porém muitos dos seus habitantes são simpáticos ao movimento rival Hamas, que governa Gaza e rejeita qualquer paz permanente com o Estado judeu.
Israel lançou uma ofensiva aérea contra o Hamas e outras facções de Gaza no dia 14 de Novembro, com o objectivo declarado de parar com os ataques de foguetes palestinos contra cidades israelitas.
Os lados acordaram com um cessar-fogo mediado pelo Egito, na noite da Quarta-feira. Durante os embates, dois palestinos foram mortos numa manifestação anti-Israel na Cisjordânia, que tornou-se um confronto entre manifestantes e o Exército.
Uma bomba que explodiu num autocarro de Tel Aviv ferindo 15 pessoas, Quarta-feira, elevou a possibilidade de que os palestinos tivessem partido da região próxima da Cisjordânia para realizar o ataque.