Em Moçambique, as fontes de informação, sobretudo públicas, fecham-se à Imprensa, o que torna complicado o trabalho deste sector da comunicação social na prossecução do seu desiderato de informar, formar e instruir a sociedade.
Segundo o presidente do Conselho Superior de Comunicação Social, Armindo Ngunga, que desde esta segunda-feira (19) está na província de Nampula para se inteirar do funcionamento e dos constrangimentos dos órgãos de comunicação sediados nesta parcela do país, trata-se de uma situação que acontece em todo o país.
Dificulta, de certa forma, a realização do trabalho jornalístico. A tarefa de recolha, selecção, produção e disseminação da informação torna-se um revés.
Para Ngunga, os servidores da Função Pública não se mostram abertos para fornecer informação, o que contraria a Lei n°. 18/91, de 10 de Agosto (Lei de Imprensa).
“Temos a informação de que os porta-vozes das instituições estatais não estão a saber exercer as funções atribuídas porque, às vezes, mostram-se indisponíveis para falar à Imprensa quando são abordados sobre determinados assuntos do seu sector”, afirmou.
Armindo Ngunga profere, esta quinta-feira (22), na cidade de Nampula, no Anfiteatro da Academia Militar, uma palestra pública subordinada ao tema “O Direito à Informação”.