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Ex-chefe do Estado-Maior General português defende isenção política das FADM

Contrariamente ao que tem vindo a acontecer, as Forças Armadas da Defesa de Moçambique (FADM) devem eximir-se de pertencer a partidos políticos e concentrarem-se na defesa da unidade nacional e da soberania, segundo Luís Valença Pinto, antigo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Portugal.

“As forças armadas devem pertencer ao Estado e à população e não aos partidos políticos como tem vindo a acontecer em Moçambique em vários países do mundo. O fundamental não é defender os interesses partidários, mas sim, a unidade nacional, as fronteiras, as riquezas e a soberania”, disse.

Luís Pinto falava, esta terça-feira (20), em Nampula, numa palestra promovida pela Academia Marechal Samora Machel, subordinada ao tema “As Forças Armadas na Sociedade e Relações Civis Militares”.

Afirmou que os civis e os militares não devem ser pessoas que se opõem uma das outras porque têm a responsabilidade de manter uma cidadania indivisível. “Os militares devem ser capazes de agir, diante de uma determinada situação, com o intuito de defender o Estado e a população”.

Num outro desenvolvimento, Pinto referiu que os políticos, por sua vez, devem recordar que os militares são um corpo criado para defender os seus interesses em detrimento da democracia, soberania e população.

Eles precisam saber que os militares devem ser apartidários de modo que o seu trabalho não seja enfraquecido e haja harmonia social.

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