A Fundação Malonda refere que de 2007 a esta parte investiu cerca de 95 milhões de dólares norte-americanos no plantio e reposição de espécies madeiras na província do Niassa, Norte de Moçambique, com o propósito de expandir a área florestal e contribuir no desenvolvimento socioeconómico daquela região.
Segundo o director da Fundação Malonda, Hélder Andrade, o montante foi aplicado numa área de mais de mil hectares já em exploração neste momento. Das aludidas espécies madeiras consta o pinho, por exemplo, e outras que ele não precisou.Durante esse período, estima-se que 4.500 pessoas dos distritos de Matama, Majune, dentre outros, tenham sido empregues e algumas famílias melhoraram a sua condição financeira. As infra-estruturas públicas como é o caso de estradas e instituições bancárias também melhoraram significativamente.
A projecção daquela Fundação é aumentar o volume de investimentos na área florestal, podendo atingir cerca de 315 milhões de dólares, o que implicará na expansão da área de exploração, cuja extensão ainda não foi definida.
Entretanto, Hélder Andrade queixa-se da alegada burocracia excessiva no processo de atribuição do Direito de Uso e Aproveitamento de Terra (DUAT), falta de recursos humanos qualificados e de infra-estruturas nas zonas onde a sua agremiação actua.
A Fundação Malonda, de acordo com o nosso interlocutor, investe também na fauna bravia para o fomento do ecoturismo como forma de permitir que os turistas nacionais e estrangeiros dediquem-se à caça desportiva. Na área agríciola tem estado a estimular o aumento da produção e da produtividade de soja e hortícolas para abastecer os mercados das províncias do Niassa e de Nampula.
