Homens armados mataram a tiro três soldados desarmados em Garissa, cidade situada no nordeste do Quénia, fazendo subir a tensão enquanto as Forças de Defesa Quenianas (KDF) são acusadas de ter aberto fogo.
Segundo a Polícia, os soldados foram atacados por desconhecidos armados quando esperavam pela chegada dum mecânico para reparações numa garagem de Garissa.
Eles eram membros da Missão da União Africana na Somália (AMISOM). A Polícia considera que os autores deste crime continuam escondidos na cidade após o ataque e uma perseguição foi lançada.
Segundo testemunhas, os assaltantes eram Quenianos e não Somalis. Uma fonte militar indicou que os soldados do Exército queniano cercaram a cidade para impedir os suspeitos de fugir após o assassinato dos três soldados.
A Polícia informou que os três soldados foram feridos na cabeça e morreram na sequência destes ferimentos. Os assassinatos de membros das forças de segurança neste país da África Oriental tornaram-se frequentes nas últimas semanas.
A 16 de Novembro último, homens armados mataram dois polícias num grupo de cinco agentes em patrulha.
Garissa, situada a cerca de 200 quilómetros da fronteira norte com a Somália, é uma zona chave para a milícia islamita somalí Al Shabaab em matéria de tráfico de armas ilegais e de engenhos explosivos improvisados.
Os ataques na região intensificaram-se desde Outubro, depois de as forças quenianas entrarem na Somália.
