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Mais de um milhão de pessoas vão ter água até 2015 no Grande Maputo

O Fundo de Investimento e Património do Abastecimento da Água (FIPAG) apresentou, esta sexta-feira (16), em Maputo, um projecto para o fornecimento deste precioso líquido a um milhão e duzentos mil habitantes da área do Grande Maputo.

Orçado em 16 milhões de meticais, o aludido plano, com duração de dois anos e três meses, vai, numa primeira fase, aumentar a capacidade de produção dos actuais 240 mil metros cúbicos por dia para 300 mil. Prevê-se que até o do primeiro trimestre de 2015 esteja concluído.

O vice-ministro das Obras Públicas e Habitação, Francisco Pereira, disse que esta é uma das medida do Governo no âmbito do abastecimento de água nas zonas rurais e centros urbanos. Recordou que em 2011 foi inaugurado o sistema de água que alimenta os municípios de Maputo e Matola e a Vila de Boane.

No centro do país, está operacional o sistema de Chicamba que abastece a um milhão de munícipes em Chimoio, Manica, Gondola, na Vila de Messica e na localidade de Bendula. Neste momento estão por concluir os projectos de melhoria do abastecimento de água às cidades de Nampula e Nacala e a reparação dos sistemas de Cuamba e Lichinga, afirmou.

Segundo Francisco Pereira, a água consumida em Maputo tem como fonte o Rio Umbelúzi, o qual a curto prazo não poderá satisfazer à demanda devido ao crescimento da cidade e da população. Para colmatar o problema, a alternativa é passar-se a captar água na barragem de Corumana.

Para o efeito, já foram feitos estudos do impacto ambiental, social e da componente técnica no sentido de se avaliar a viabilidade do plano.

O director-executivo do FIPAG, Pedro Paulino, disse que com a operacionalização do projecto ora apresentado, em função das captações actuais e do nível de consumo pelas populações abrangidas, poderá aumentar, de forma drástica, o número de consumidores.

Espera-se que mais de um milhão de pessoas sejam abrangidas pelo sistema, número pode vir a reduzir para 600.000 caso haja expansão do parque industrial nas regiões em causa. P

edro Paulino disse igualmente que grande parte das áreas abrangidas pelo projecto de expansão da rede de abastecimento da água são inabitadas, embora reconheça-se existirem alguns focos que poderão obrigar adopção de acções de reassentamento, principalmente na zona do cimento.

Mas é ainda cedo para se avançar com este processo porque decorrem trabalhos técnicos de avaliação das áreas por onde poderá passar a tubagem.

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