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Menores de cinco anos de idade continuam a ser vítimas de pneumonia no mundo

Assinala-se, esta segunda-feira (12), o Dia Mundial da Pneumonia e, segundo a UNICEF, estudos indica que as doenças respiratórias em Moçambique são a causa de aproximadamente 10 por cento das mortes registadas entre crianças menores de cinco anos de idade. Em contrapartida, o Inquérito de Indicadores Múltiplos de 2008 revelou que apenas 22 por cento das crianças com suspeita de pneumonia recebem antibióticos adequados e a tempo.

A UNICEF refere, num comunicado enviado ao @Verdade, que a efeméride proporciona uma boa oportunidade para chamar a atenção para a sobrevivência da criança.

No mundo, a pneumonia é uma das principais causas de mortalidade de crianças menores de cinco anos, respondendo por 18 por cento dos cerca de 6,9 milhões de mortes por ano ou cerca de 1,3 milhões de crianças por ano.

No mesmo documento aponta-se que uma criança morre de pneumonia a cada 25 segundos – cerca de 3.400 por dia. “A pneumonia pode surgir em decorrência de doenças imuno-preveníveis, como sarampo e tosse convulsa. Embora a cobertura global de vacinas contra essas doenças é de 85 por cento cada uma, as crianças mais pobres, muitas vezes ficam sem protecção”.

As famílias de baixa renda, de acordo com a UNICEF, queimam lenha, esterco, carvão e outros combustíveis sólidos para cozinhar ou aquecimento, com fogos e fogões mal ventilados, deixando as crianças com alto risco de pneumonia de poluição do ar doméstico. Casas superlotadas também contribuem para níveis mais elevados de pneumonia infantil.

O Streptococcus e influenza Haemophilus do tipo b são duas grandes causas de pneumonia bacteriana que podem ser prevenidas através das vacinas PCV e Hib.

Os países de renda mais baixa têm introduzido a vacina contra a pneumonia derivada da influenza Haemophilus do tipo b (Hib). Vacinas pneumocócicas conjugadas estão disponíveis em muitos países, embora o progresso introduzindo PCV tem sido mais lento em países de baixa renda.

Outras medidas preventivas incluem: ambiente limpo das casas, incluindo a água potável e saneamento básico, acesso a cuidados de saúde consistente, e nutrição adequada para mães e crianças, incluindo amamentação e suplementos nutricionais. Lavar as mãos com água e sabão reduz a incidência de pneumonia em 23 por cento, mas não é praticada rotineiramente na maioria dos países em desenvolvimento, especialmente entre os pobres.

O tratamento imediato e eficaz para a pneumonia pode salvar vidas, mas o diagnóstico pode ser problemático em países de baixa renda, onde o acesso a pessoal de saúde qualificado pode ser difícil.

Comunidades pobres muitas vezes dependem de remédios caseiros ou buscam atendimento fora do sistema formal de saúde. Menos de um terço das crianças com pneumonia recebem antibióticos adequados e a tempo nos países em desenvolvimento, tendo o Sul da Ásia a média de 18 por cento.

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