O Governo dos Estados Unidos da América reafirma, nesta semana dedicada ao Combate da Malária na Comunidade para Desenvolvimento da África Austral (SADC), o seu compromisso em continuar a parceria com o Governo de Moçambique no sentido de libertar a região desta doença causada pelo mosquito. Para tal é importante que todos conheçam os seus sintomas, façam o teste e o tratamento sempre que necessário.
Segundo um comunicado enviado ao @Verdade pela Embaixada dos EUA em Maputo, desde 2007, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, através da iniciativa do presidente daquele país americano Contra a Malária, têm vindo a apoiar os esforços de controlo da malária com um financiamento total de 187 milhões de dólares.Nos últimos dois anos, vários foram os avanços registados no controlo da malária. O Ministério da Saúde moçambicano em colaboração com os Estados Unidos e os seus outros parceiros lançou um novo plano estratégico para o controlo desta pandemia, para o período 2012-2016. Este plano irá orientar todos os esforços do controlo da doença.
De acordo com o mesmo documento, foram também registados avanços significativos na prevenção da doença. Com o apoio dos seus parceiros, o Governo de moçambicano garantiu a distribuição massiva de redes mosquiteiras tratadas com insecticida, quer ao nível das comunidades, como através das consultas pré-natais.
Todos os anos o país leva a cabo campanhas de pulverização intra-domiciliária e permite que milhões de moçambicanos estejam protegidos contra a malária durante os meses críticos de transmissão da doença.
Com o apoio do Governo dos Estados Unidos, o Ministério da Saúde expandiu a sua capacidade de diagnóstico da malária, através da reabilitação do Laboratório Nacional de Referência da Malária, da aquisição de milhões de testes rápidos de diagnóstico da malária e da formação de mais de 95 por cento dos técnicos de laboratório de todo o país em microscopia da malária. Foram também feitos progressos na melhoria do tratamento da doença.
Ademais, o país aprovou novas normas de tratamento, que incluem o uso de fármacos mais eficazes contra a Malária. Isto irá contribuir para que menos pessoas com malária morram nos nossos hospitais. Muitas destas conquistas são o resultado de uma boa liderança por parte do Ministério da Saúde e de uma excelente colaboração com os parceiros, incluindo o Governo dos Estados Unidos.
A parceria entre os governos de Moçambique e dos Estados Unidos da América tem registado progressos consideráveis, mas a epidemia de malária no país continua a ser grave, com a perda desnecessária de muitas vidas, principalmente de crianças e mulheres grávidas.
Persistem ainda vários desafios, principalmente no que diz respeito a prevenção da malária durante a gravidez, a distribuição efectiva de redes mosquiteiras para as unidades sanitárias e a melhoria da organização das acções do Programa Nacional de Controlo da Malária.
O Governo dos Estados Unidos reafirma o seu compromisso de estabelecer parcerias com as contrapartes do governo local, da sociedade civil e do sector privado para aproveitar o poder da ciência, tecnologia e inovação para oferecer uma melhor saúde e a um custo mais baixo.
A vigilância contínua é essencial para atingir a meta do Objectivo de Desenvolvimento do Milénio da ONU de reduzir para metade a prevalência da Malária e mortes até 2015.