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Disfunção erétil

O que é a impotência?

A impotência é a incapacidade de manter uma erecção suficientemente rígida e que dure o tempo necessário para permitir uma relação sexual. Não é a mesma coisa que infertilidade ou que ejaculação precoce. A impotência pode ocorrer em qualquer idade, apesar de ser mais comum a partir dos 40 anos. Existem alterações evidentes ao longo do envelhecimento do homem. É necessário mais tempo para se sentir estimulado, o pénis necessita de uma estimulação mais directa e não fica tão rígido. Qualquer distracção pode levar à perda da erecção e o clímax (orgasmo) é geralmente menos intenso.

A impotência é muito comum?

Todos os homens, alguma vez durante a sua vida, têm dificuldade em atingir erecções especialmente quando cansados, em stress, sob a influência do álcool ou durante uma doença grave. A impotência persistente não é vulgar nos homens novos, mas começa a ter uma importância crescente a partir dos 40 anos e cerca de 30% dos homens com idade compreendidas entre os 40 e os 70 anos sofrem de múltiplos factores, tais como o tabaco, a diabetes, pressão arterial elevada, doença cardíaca, alterações nos níveis de colesterol, depressão e muitos medicamentos utilizados no tratamento destas doenças.

Como ocorre uma erecção?

Quando um homem é estimulado, o pénis muda de um estado flácido (mole) para um outro tumescente em que também aumenta de volume e, finalmente, para um estado de engurgitação completa (duro ou rijo). Estas fases ocorrem rapidamente e envolvem o cérebro, a espinal medula, os vasos sanguíneos, os nervos, as hormonas e o tecido esponjoso do pénis (músculo cavernoso). Para um homem manter a erecção, deverá ser estimulado pelo toque, visão, pensamentos, cheiros, sons ou uma combinação destes. Estas mensagens são enviadas através da espinal medula para os nervos penianos, permitindo um aumento do fluxo sanguíneo ao pénis. Este aumento sanguíneo faz com que o pénis aumente de volume e que o sangue fique retido pelo relaxamento do músculo peniano. A erecção mantém-se até que se dê a ejaculação ou que o interesse desapareça. Nessa altura, o processo reverte-se e o pénis volta a ficar flácido. Após a ejaculação, é necessário que passe algum tempo antes de o homem conseguir obter outra erecção.

A cura Na maioria dos países deverá começar por consultar o seu médico de família, que poderá estar apto a ajudá-lo. Se esse não for o caso, deverá enviá-lo a um especialista neste tipo de problemas. A primeira ida ao médico é geralmente o passo mais difícil. Ele terá que ter a perfeita noção do seu problema e por isso não lhe deverá esconder qualquer tipo de informação que possa vir a afectar o tratamento. Deve lembrar-se de que ele está habituado a ouvir e a tratar problemas sexuais e você deverá estar à vontade para discutir esses assuntos. O médico poderá fazer o diagnóstico através da história clínica e do exame físico, apesar de provavelmente querer que faça alguns exames. É aconselhável que a sua companheira vá consigo à consulta. Alguns doentes poderão necessitar de exames mais detalhados mas, geralmente, estes são necessários em doentes mais novos e com problemas específicos.

Tratamentos disponíveis – Aconselhamento – muitos homens que sofrem de impotência podem ser afectados psicologicamente, mesmo quando a causa é de origem física. O aconselhamento pode ajudá-lo assim como à sua parceira, a falar acerca do problema e mesmo ultrapassá-lo. Pode também transmitir-lhe segurança e avaliar a tensão na sua relação. O aconselhamento é pedido para a maior parte dos homens jovens (com menos de 40 anos) uma vez que raramente a causa dos seus problemas é de origem física.

Terapêutica hormonal – somente uma minoria de homens sofre de problemas hormonais e estes têm, geralmente, uma libido diminuída. É fácil fazer terapêutica de substituição hormonal com adesivos, comprimidos ou injecções. Em casos raros, os doentes que sofrem de tumor pituitário podem necessitar de terapêutica adicional.

Medicação oral – O sildenafil () é o primeiro comprimido realmente eficaz no tratamento de muitos homens impotentes. Actua directamente sobre o pénis de forma a aumentar o fornecimento de sangue e facilita a manutenção da erecção. Melhora a erecção em cerca de 40-80% dos homens, dependendo da impotência. Não aumenta o desejo sexual. Pode produzir efeitos secundários, como, por exemplo, cefaleias (15%), rubores (10%), perturbações gastrintestinais (7%) ou alterações visuais (3%) e nunca deverá ser tomado por homens com uma doença oftalmológica rara chamada retinite pigmentosa.

Injecção intra-cavernosa – uma dose específica do fármaco é injectada directamente no pénis através de uma agulha muito fina. A injecção provoca os acontecimentos físicos normais que iniciam uma erecção espontânea. Esta técnica é facilmente apreendida pelo doente para ser utilizada em casa e será o médico a determinar qual a dose indicada para cada doente.

Aparelhos de vácuo– este tratamento utiliza uma bomba e um cilindro para criar vácuo à volta do pénis de forma a que ele engurgite. O cilindro de plástico é colocado sobre o pénis e contra o corpo, utilizando gel lubrificante para selar. Uma bomba operada manualmente ou por pilhas é utilizada para retirar o ar do cilindro e obrigar o sangue a entrar no pénis e a produzir rigidez. Retira-se então um elástico do cilindro e coloca-se na base do pénis de forma a não permitir a saída do sangue e a manter a erecção. O cilindro é então retirado. O elástico pode ficar durante 20 a 30 minutos em segurança e manterá a erecção até ser removido.

Cirurgia arterial – esta cirurgia pretende aumentar o afluxo de sangue ao pénis bem como a pressão sanguínea dentro do pénis. É aconselhável para doentes jovens que tenham sofrido acidentes que lhes tenham afectado a circulação sanguínea. Consiste na ligação de um vaso sanguíneo normal (geralmente da parede abdominal) a uma artéria peniana, ultrapassando assim o bloqueio arterial. Actualmente, só é levado a cabo um número muito pequeno de casos (cerca de 1% de homens com impotência).

Cirurgia venosa – foi bastante utilizada durante uns tempos mas actualmente é considerada pela maior parte dos cirurgiões ineficaz, excepto num número muito seleccionado de doentes. Nestes casos, o cirurgião liga ou extrai veias do pénis, de forma idêntica à utilizada na cirurgia das veias varicosas.

Próteses penianas – colocam-se dois cilindros sintéticos dentro do pénis através da cirurgia. Estes cilindros tornam o pénis suficientemente rijo para a penetração. Existem vários tipos de próteses e as próteses maleáveis simples são as mais baratas apesar de terem a desvantagem de manterem o pénis num estado permanente de semi-rigidez.

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