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China eleva o tom na disputa com Japão pelas ilhas

Um vice-chanceler da China disse, esta Sexta-feira (26), que o seu país reserva-se o direito de impor uma forte retaliação caso o Japão “crie incidentes” nas águas ao redor das ilhas disputadas no mar do Leste da China.

“Estamos a observar muito atentamente a acção que o Japão poderia tomar a respeito das ilhas Diaoyu e as suas águas adjacentes”, disse Zhang Zhijun, numa rara entrevista colectiva nocturna.

“A acção que o Japão adoptar irá moldar as contra-medidas da China.” As relações sino-japonesas entraram em crise em Setembro, depois que o governo japonês comprou as ilhas, chamadas de Senkaku pelo Japão e de Diaoyu pela China.

As ilhas, desabitadas, pertenciam a um proprietário particular japonês. A nacionalização motivou protestos violentos e propostas de boicote a produtos japoneses em toda a China.

“Se o Japão continuar no seu actual caminho errado, adoptar mais acções erróneas, criar incidentes relativos às ilhas Diaoyu e desafiar a China, a China irá definitivamente tomar fortes medidas para reagir a isso”, afirmou Zhang.

“Não faltam contra-medidas que a China poderia tomar em resposta”, acrescentou. “Temos confiança e capacidade para manter a soberania e a integridade territorial do país. Não há ameaças ou pressões estrangeiras que abalem a resolução do governo e do povo chineses.”

Depois da nacionalização das ilhas, a China enviou uma patrulha pesqueira e embarcações de vigilância naval para águas próximas às ilhas, gerando temores de que um confronto contra navios japoneses de patrulha desencadeiem um conflito mais amplo entre as duas maiores economias da Ásia.

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