O Parlamento Pan-Africano (PAP) exortou os dirigentes do continente a começarem a considerá-lo conferindo-lhe poderes para realizar as tarefas de legislador e fiscalizador para as quais foi criado.
Criado em 2004 e sediado em Midrand, perto de Joanesburgo, na África do Sul, no quadro da visão do Renascimento Africano, o PAP é apenas, até agora, um fórum de discussão.
O Presidente do Benin, Thomas Boni Yayi, Presidente em exercício da União Africano (UA), prometeu o seu apoio ao PAP para que se torne uma legislatura continental.
Os chefes de Estado abandonaram em 2011 passado as propostas de conceder poderes suplementares a este órgão legislativo africano durante a sua cimeira em Addis Abeba, na Etiópia.
O presidente do PAP, o Nigeriano Bethel Amadi, afirmou, semana passada, que as reformas parlamentares estão ao ponto de ser adoptadas, provavelmente numa cimeira da UA em Addis Abeba, na Etiópia, agendada para Janeiro próximo.

