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Apesar do preço alto e pobreza local o novo iPhone faz sucesso em Gaza

O novo iPhone da Apple está a ser bem vendido na Faixa de Gaza, apesar dos preços inflacionados, chegando ao enclave palestino por meio dos túneis de contrabando antes mesmo de começar a ser vendido em Israel.

O smartphone está a ser vendido por quase o dobro do que custa nos Estados Unidos; o preço sobe por causa dos intermediários da sinuosa rota de entrega que parte de Dubai e chega aos túneis que ligam o território com o Egito.

O iPhone 5 não estará disponível antes de Dezembro em Israel que, junto com o Egito, impõe um bloqueio parcial a Gaza para evitar a entrada de qualquer coisa que possa ser usado para fins militares.

Mas os telefones já estão disponíveis há duas semanas em Gaza e, esta Segunda-feira (15), estavam a ser apresentados em três lojas de celulares diferentes num raio de um quarteirão no centro da cidade de Gaza.

Os preços variavam de 4.500 shekels israelitas (1.170 dólares) para o modelo de 16 gigabytes a 5.700 shekels (1.480 dólares) para o de 64 gigabytes. “Encomendei 30 e até agora já vendi 20”, disse um negociante.

“Podemos encomendar o tanto que quisermos. Mas a maioria das pessoas está a espera do preço cair. Eles estão muito caros.”

Lançado, mês passado, o iPhone 5 é vendido por 650 dólares e por 850 dólares nas versões de 16 e 64 gigabytes nos Estados Unidos. A Apple não tem loja nem um representante oficial em Gaza, cuja liderança do Hamas está em conflito com Israel.

Semana passada, o jornal israelita Maariv relatou que o novo aplicativo polémico Apple Maps, do iPhone 5, não coloca Jerusalém como a capital de Israel e o aplicativo World Clock mostra Jerusalém como uma cidade sem um país associado.

Israel considera Jerusalém a sua capital eterna e indivisível. Os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como a capital do Estado que esperam criar num acordo de paz com Israel.

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