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Porto de Maputo terciariza serviço marítimo

A Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC) assinou na semana finda com a empresa P&O Maritime um contrato de gestão e operação do Serviço Marítimo e de pilotagem, rebocadores e amarração. O acordo entra em vigor a 15 de Novembro próximo com uma duração de 10 anos estendíveis por igual período.

A P&O Maritime foi seleccionada por via de concurso público restrito a empresas da área de serviços de apoio à navegação marítima.

O contratado obriga-se a investir cerca de USD 15 milhões, a adquirir novas embarcações, dois novos rebocadores, um barco de pilotos e um para amarração para substituir as embarcações actualmente existentes, bem como absorver e assegurar a formação de todo o pessoal técnico que se encontrava adstrito à MPDC à data da assinatura do contrato.

Segundo um comunicado enviado à redacção do @Verdade, a fixação e cobrança de tarifas de prestação de serviços marítimos desenvolvidos pela P&O Maritime serão da responsabilidade da MPDC. O assentimento firmado entre as partes visa garantir serviços de excelência e tornar o porto mais competitivo e eficiente em relação às crescentes exigências dos clientes.

O contratado opera em mais de 100 portos, nos cinco continentes, o que dá ao MPDC a convicção de que o Porto de Maputo poderá servir quer os utilizadores, quer as linhas de navegação, com elevados padrões de segurança, qualidade e eficiência e contribuir para o crescimento da economia de Moçambique e da região Austral de África.

Refira-se que a MPDC é uma empresa privada, nacional, que resulta da parceria entre os Caminhos de Ferro de Moçambique, Grindrod e DP World. O Porto de Maputo foi concessionado pela MPDC em 2003, mas ganhou uma nova dinâmica em 2008 quando a Grindrode a DP Worlda adquiriram as acções da Portus Indico, o maior accionista, com 51 por cento, e patrocinador do projecto.

Desde então, foram implementadas melhorias na gestão, operações, modernização e competitividade do porto, bem como na melhoria das relações institucionais com o Governo de Moçambique e outros parceiros relevantes. Em 2009, o Executivo aprovou a extensão da concessão por um período adicional de 15 anos (2033) de forma a permitir a implementação total do Plano Director do Porto.

A dragagem do canal de acesso ao Porto de Maputo foi concluída em 2011 e serviu de âncora para a implementação do Plano Director, uma vez que permitiu ao mesmo porto a recepção de navios de até 70.000 toneladas.

Os direitos de financiamento, reabilitação, construção, operação, gestão, manutenção, desenvolvimento e optimização de toda a área de concessão são detidos pela MPDC. Esta é responsável pelas operações marítimas, reboque, estiva, operações nos terminais e armazéns e planeamento e desenvolvimento portuário.

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