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Polícia Municipal intensifica combate a poluição sonora

A poluição sonora na cidade de Maputo levou a Polícia Municipal a reforçar as acções de sensibilização com vista a atenuá-la. O efectivo policial foi também incrementado para contrariar o mal que já é normal nos transportes semi-colectivos de passageiros, mas com contornos cada vez mais preocupantes em algumas residências, sobretudo na periferia da capital do país.

O comandante da Polícia Municipal, António Espada, afirma, embora não avança números concretos, que nos dias que correm multiplicam-se os casos de poluição sonora, principalmente aos fins-de-semana. Todavia, em resposta a Policial fica mais atenta às zonas propensas ao fenómeno, como as bombas de combustíveis, residências e barracas.

Os principais focos da poluição, segundo o comandante são: as bombas da BP, no bairro do Jardim, da Galp, na avenida Karl Marx, Praça da OMM e bombas da Total, na Vladmir Lenine.

António Espada diz que trata-se de um problema maioritariamente promovido pelos jovens que transformavam as suas viaturas e residências em verdadeiras discotecas, o que afecta o sossego e o bem-estar dos vizinhos.

Duas casas de diversão nocturna foram encerradas por causa da poluição sonora, nomeadamente, o Havanas bar e a Shanayas bar. Aliás, a fonte aponta que o mais preocupante é o facto de algumas casas culturais entrarem na onda dos poluidores sonoros. A Casa Velha, por exemplo, viu, diversas vezes, a sua aparelhagem de som apreendida por causa do mesmo problema.

Espada indica que a Postura Camarária preconiza que “depois das 21 horas não pode haver sequer um foco emissor de um som incomodativo e que provoque mal-estar ou atentado à saúde dos citadinos. Considera-se este período nobre”.

Segundo Espada, a luta contra a poluição sonora está longe de ser ganha, mas não haverá tréguas enquanto não reduzir consideravelmente. Ele equaciona a extensão do tempo de vigilância como uma das formas de desencorajar a prática que viola Postura Camarária.

O interlocutor do @Verdade, aponta como desafio o aperfeiçoamento das campanhas de sensibilização sobre os efeitos negativos da poluição sonora nas pessoas. Sugere ainda que sejam criadas outras formas de reverter a situação porque novos focos do mesmo problema tendem a emergir.

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