A Polícia da República de Moçambique (PRM) abortou na semana passada uma tentativa de sequestro de uma criança de três anos de idade, na cidade da Matola, província de Maputo.
Segundo a reconstituição do porta-voz do Comando-Geral da PRM, Pedro Cossa, no dia 23 de Setembro último seis indivíduos, dos quais uma sul-africana, um sueco e quatro moçambicanos, arriscaram, sem sucesso, sequestrar um menor de idade na Matola, algo imediatamente desbaratado pela Polícia depois da denúncia dos familiares da vítima.Os implicados no caso são: Nádia (sul-africana), Rondan (sueco), Naftal, Norberto, Felisberto e Aires (moçambicanos).
Pedro Cossa disse que para além dos familiares da criança, a neutralização dos supostos raptores contou com a colaboração dos membros da comunidade onde se deu o caso.
Enquanto isso, a Polícia reafirma estar empenhada na desconstrução da rede de pessoas que se dedicam ao rapto, pois quer vê-las sentadas no banco dos réus respondendo pelos seus actos nefastos.
Entretanto, Pedro Cossa manifestou-se preocupado em relação aos sequestros porque é um fenómeno que tira tranquilidade à população.
Soltura de Bakhir inquieta Polícia
A mesma preocupação foi manifestada em relação à soltura de Bakhir Ayoob, acusado de ser um dos mandantes dos sequestros. Cossa considerou que a decisão do tribunal descredibiliza o trabalho da Polícia. Segundo defendeu, Bakhir Ayoob foi detido depois uma investigação aturada durante meses a fio. Aliás, ele disse estar convicto de que a rede de sequestradores é grande no país.