O partido do presidente georgiano Mikheil Saakashvili e uma coligação de oposição reivindicaram a vitória numas eleições parlamentares na ex-república soviética, esta Segunda-feira (01), aumentando a perspectiva de um impasse pós-eleitoral.
Qualquer sinal de instabilidade no país do Cáucaso de 4,5 milhões de habitantes pode preocupar o Ocidente por causa do seu papel como um canal para o fornecimento de energia do Mar Cáspio para a Europa e a sua importante localização entre Rússia, Irão, Turquia e Ásia Central.O canal privado Imedi, ligado ao governo, previu que a coligação Sonho Georgiano (SG), do bilionário Bidzina Ivanishvili, ganharia com 50 por cento dos votos, conseguindo 77 das 150 cadeiras do Parlamento, contra 41 por cento do Movimento de Unidade Nacional (MUN), de Saakashvili.
Uma outra pesquisa divulgada pela emissora pública georgiana mostrou o SG e o partido governante empatados em 33 por cento. Duas pesquisas mostradas por canais pró-oposição colocaram o SG muito à frente.
Mas o MUN disse acreditar que ganhou pelo menos 53 dos 73 assentos a serem colocados nas eleições em circunscrições individuais. “Isso significa que o Movimento de Unidade Nacional terá uma maioria no novo Parlamento”, disse a porta-voz Chiora Taktakishvili em comentários televisivos.
Os seguidores do SG comemoraram no centro de Tbilisi, agitando bandeiras e buzinando carros. Os primeiros resultados parciais devem ser divulgados nas próximas horas, mas não estava claro quando o resultado final será conhecido.
