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Mortos em revolta na Síria superam 30 mil, diz uma organização

Pelo menos 30 mil pessoas morreram nos 18 meses de revolta na Síria, e mais da metade das vítimas morreu nos últimos cinco meses, informou um grupo britânico de monitoramento da crise síria, esta Quarta-feira (26).

A revolta contra o presidente Bashar al-Assad, que começou em Março de 2011 como protestos pacíficos, transformou-se em uma guerra civil desde que os rebeldes pegaram em armas contra a repressão das forças de segurança do governo.

Rami Abdulrahman, chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, disse que 30.716 pessoas foram mortas. A maioria delas, pelo menos 21.534, eram civis.

Mas a entidade, que conta com os activistas na Síria, não divide a contagem de mortes de civis entre os moradores desarmados e aqueles que juntaram-se aos rebeldes.

O Observatório, um grupo pró-oposição, afirmou que 7.322 soldados que lutam por Assad foram mortos, enquanto pelo menos 1.860 desertores do Exército morreram a lutar pela oposição.

“Ao olhar através dos nossos números, percebemos que o número vem aumentando. Entre 50 e 60 por cento dos mortos morreram nos últimos cinco meses”, disse Abdulrahman.

As autoridades sírias disseram no passado que mais de 2.600 membros das forças de segurança foram mortos, mas há vários meses não dão um dado sobre as vítimas.

Apesar do rápido aumento do número dos mortos, as potências internacionais estão presas num impasse diplomático.

Algumas potências ocidentais e do Golfo Pérsico apoiam a oposição, enquanto a Rússia, China e Irão estão a apoiar Assad.

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