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Avalista paga prejuízo do mutuário

Albino Bernardo Macamo, residente no bairro de Maxaquene, na cidade de Maputo, é um homem revoltado porque durante um ano e três meses esteve a pagar dívida de um mutuário do Banco ProCredit, para o qual consentiu ser avalista para um empréstimo de trinta e cinco mil meticais (35.000,00Mt).

Segundo narra Albino Macamo, William Manhacaze fez naquele banco, em 2010, um empréstimo de vinte e cinco mil meticais (25.000,00Mt), na altura reembolsados dentro dos prazos estabelecidos no contrato.

Concluído o pagamento, William Manhacaze solicitou outro empréstimo, desta vez de 35.000,00Mt com o aval de Macamo. Este, confiante na anteriormente experiência aceitou sem pestanejar. Mas para o seu desagrado, o credor desapareceu sem deixar rastos.

Albino Macamo e outro pessoal do Banco ProCredit procuram, vezes sem conta, localizar William Manhacaze. Depois de buscas fracassadas, o banco decidiu imputar a dívida ao avalista, descontando-lhe 2.999.50Mt mensais no seu salário. O pagamento aconteceu de Março de 2011 a Junho deste ano.

Indignado, Albino Macamo contactou a família Manhacaze, à qual expôs o problema e teve a promessa reaver metade dos 35.000,00Mt. Segundo conta o lesado, em Agosto passado devia ter recebido o valor, mas até este momento nada foi cumprido. Por duas o caso arrastou as partes para uma esquadra.

“A pessoa que está a me dever não desapareceu e a família para além de não honrar as promessas que me fez alegas não sabe do paradeiro de William. Passei quase 16 meses a trabalhar para um desconhecido. Estou desesperado. Não sei aonde buscar solução para este problema”, comento Albino Macamo.

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