Milhares de argentinos concentraram-se, esta Quinta-feira (13), nas principais cidades do país para protestar contra a gestão da presidente Cristina Kirchner, no momento em que o governo aplica fortes restrições à compra de moedas.
Os manifestantes, convocados através de redes sociais e sem símbolos de partidos políticos, queixavam-se principalmente das travas para adquirir dólares, da insegurança urbana e do impulso que os membros governistas estariam a dar a uma nova reeleição da mandatária.
“É um atropelo contra a propriedade privada, eu posso fazer o que quero com o meu dinheiro”, disse em Buenos Aires à Reuters Mario Blanco, referindo-se às restrições para comprar dólares que o governo aplica para deter uma fuga de capitais.
A media local mostrou multidões que protestavam nas cidades como Rosário, Córdoba e Bariloche, além da capital argentina.
Em Buenos Aires, os manifestantes praticamente cobriram a Plaza de Mayo, lugar emblemático para os protestos situado em frente à casa do governo.
Cristina Kirchner foi reeleita em Outubro passado com 54 por cento dos votos, graças ao apoio de vastos sectores da classe baixa, embora também tenha recebido muitos votos nos centros urbanos em que predomina a classe média.