A Empresa Pública Aeroportos de Moçambique e o empreiteiro português Soares da Costa, rubricaram, sexta-feira (31), em Maputo, o contrato de adjudicação das obras de reabilitação e ampliação do Aeroporto de Pemba, na província nortenha de Cabo Delgado.
Manuel Veterano, presidente do Conselho de Administração da Aeroportos de Moçambique, disse que as obras consistirão na reparação das aéreas operacionais, a pista, caminho de circulação, ampliação da placa de estacionamento, do terminal de passageiros e a construção de um novo parque de estacionamento.
O acordo formalizando o arranque das obras foi rubricado pelo Presidente do Conselho de Administração da Empresa Publica Aeroportos de Moçambique e Gaspar Nunes, este em representação do empreiteiro Soares da Costa.
A ampliação e remodelação do Aeroporto de Pemba, segundo Veterano, surge da necessidade de se encontrar formas de responder as actuais exigências do tráfego de passageiros e dos operadores turísticos que tem estado a crescer nos últimos anos.
No âmbito deste contrato, o terminal de passageiros será todo remodelado e ampliado para o dobro da área actual, criado um circuito para passageiros em transito e ampliadas as áreas de Chek-in, embarque, desembarque e hall publicito.
O custo global das obras, incluindo as da segunda fase, esta avaliado em cerca de 10 milhões de euros e as da primeira fase, cujo valor não foi especificado, contam com financiamento exclusivo da empresa Aeroportos de Moçambique.
“O Aeroporto de Pemba regista actualmente um tráfego anual de cerca de 100 mil passageiros, numero que esta muito alem da sua capacidade. Agora estamos a trabalhar para satisfazer esta demanda nos próximos cinco anos”, disse Veterano.
Para o Aeroporto de Pemba, segundo Veterano, primeiro havia sido equacionada a concessão que não surtiu o efeito desejado e posto isso “decidimos reabilitar esta infra-estrutura em fases e a primeira terá a duração de oito meses e estará a cargo do empreiteiro Soares da Costa”.
“Já lançámos um concurso para a construção de um novo aeroporto, dentro dos próximos cinco anos, para satisfazer a demanda resultante das industrias de Gás e de turismo”, disse.
Gaspar Nunes, representante do empreiteiro Soares da Costa, disse que, apesar das dificuldades e todos os inconvenientes que possam surgir tudo, será feito para que as obras sejam levadas a bom termo contando com o apoio do contratante.