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Alemanha reforça o seu apoio financeiro a Moçambique

Devido às “excelentes” perspectivas de desenvolvimento da economia moçambicana, a Alemanha espera aumentar o seu fundo de financiamento a Moçambique em apoio às acções de viabilização de programas estratégicos de desenvolvimento socioeconómico do país, segundo a Agência de Desenvolvimento e Cooperação Alemã (GIZ).

Aquele país europeu, refira-se, canaliza, em média anual, cerca de 20 milhões de euros, ou seja, 713,8 milhões de meticais, em apoio ao sector privado, melhoria do ambiente de negócios, educação profissional, promoção da igualdade de género e para o programa de prevenção e combate contra o HIV/SIDA, segundo Lorenz Petersen, director daquela agência.

Apesar da crise financeira internacional e da dívida soberana vivida na zona euro, Moçambique faz parte dos “países que vão continuar a beneficiar do apoio que a Alemanha canaliza para várias regiões do mundo”, salientou aquele responsável, falando em entrevista ao Correio da manhã.

No que respeita ao sector privado, a GIZ apoia cerca de 100 micro, pequenas e médias empresas moçambicanas em matéria de gestão financeira, registo, licenciamento e acesso aos serviços financeiros, de acordo igualmente com Petersen, acrescentando que a iniciativa visa tornar aquele ramo produtivo num “motor” de desenvolvimento económico e contribuir para a redução da pobreza em Moçambique.

O apoio alemão contempla ainda a promoção do diálogo público-privado para assegurar que “as preocupações do sector privado da zona rural sejam tomadas em consideração na concepção da legislação económica do país”, indicou ainda o representante da GIZ, realçando que as questões referentes às micro, pequenas e médias empresas, a nível local, “acabavam por não ser discutidas com profundidade e os problemas específicos que os empresários enfrentam nas províncias eram descurados”.

A título ilustrativo, a GIZ refere que as reformas baseadas no diálogo público-privado permitiram que, apenas em 2009, o sector privado moçambicano poupasse cerca de 10,3 milhões de dólares norte-americanos que seriam gastos para responder a várias necessidades e limitações daquele ramo produtivo.

Lorenz Petersen falava esta quarta-feira, em Maputo, à margem de um encontro envolvendo cerca de 250 representantes daquela agência espalhados pelo país, evento destinado à troca de experiências e perspectivar o plano de actividades da GIZ para os próximos anos.

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