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Governo ensaia formas de reduzir lixo no país

Será lançada, próximo ano, até 2025, uma Estratégia de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos para responder à deficiente gestão e recolha do lixo nas cidades, vilas e municípios do país.

A medida, ainda na forja, surge da constatação de que a produção do lixo está a aumentar significativamente em vários pontos do território nacional, com as cidades de Maputo, Beira, Quelimane e Nampula a apresentar casos preocupantes.

Consta das linhas de acção do plano, a eliminação das lixeiras a céu aberto, criação de aterros sanitários, aumento da capacidade de recolha dos resíduos sólidos, reforço da capacidade institucional, elaboração e actualização das posturas camarárias e a elaboração do regulamento das limpezas.

A vice-ministra do para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA), Ana Chichava, disse, recentemente, à margem da 31ª Sessão do Conselho de Ministros, que o Governo pretende, num espaço de 12 anos, diminuir consideravelmente o lixo nas cidades, vilas e municípios.

Ana Chichava reconheceu que o lixo está a aumentar e a deficiente recolha de resíduos sólidos afecta a todos na medida em que a sua produção parte de casa, da rua, das unidades fabris, dos estabelecimentos comerciais, entre outros lugares.

Actualmente, cada citadino deste país produz cerca de um quilograma de lixo por dia, contra a metade nas zonas rurais, quantificou a interlocutora, para quem esta cifra tem a ver com o crescimento da população nas zonas urbanas e com o aumento do consumo de produtos descartáveis.

De acordo com a governante, para além de reforçar a capacidade dos municípios na gestão e recolha do lixo, é preciso indicar claramente as responsabilidades de cada interveniente, desde o nível central até o local. Porém, sem esquecer que “a gestão dos resíduos sólidos é tarefa de cada um de nós como cidadão”.

Ana Chichava pela aos munícipes de diferentes cidades e localidades a terem um espírito de urbanidade. Que saibam depositar devidamente o lixo nos contentores e noutros lugares indicados para o efeito. “O problema não pode ser visto apenas a partir da falta de contentores ou caixotes para depositar o lixo. Pode também resultar do facto das pessoas não depositaram os resíduos em lugares apropriados”, comentou.

A esse respeito, estão previstas campanhas de sensibilização sobre como as pessoas devem gerir os resíduos sólidos. “No papel tudo pode ser bonito mas na prática pouco ou nada ser feito. Temos que conceber um programa de monitoria para fiscalizar as actividades a serem levadas a cabo”, disse.

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