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Civis são massacrados na República Democrática do Congo

Grupos armados rivais podem ter morto centenas de civis em massacres e noutros ataques considerados perversos nas regiões do leste da República Democrática do Congo.

A Organização das Nações Unidas (ONU) disse, esta Quarta-feira (29), que a violência dá-se na província de Kivu do Norte, perto da fronteira com Ruanda, onde grupos combatentes atacaram vilarejos supostamente simpatizantes dos rivais. Enquanto isso, o exército nacional combateu um movimento de rebeldes conhecido como M23.

“A deterioração da situação geral de segurança em Kivu do Norte, depois do levante do M23 e ataques cruéis contra civis, é muito alarmante”, disse Roger Meece, delegado especial do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

A alta-comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse que as alegações de centenas de mortes ainda estavam a ser examinadas, mas as investigações preliminares sugeriam que um grande número de pessoas, na maioria mulheres e crianças, tinham sido massacradas.

“A pura maldade desses assassinatos está além da compreensão”, manifestou-se a comissária. O governo congolês no Kinshasa rejeitou, este mês, pedidos de outros países da região para que uma força exclusivamente africana combatesse a insurreição no leste.

O Congo diz que alguns dos grupos insurgentes têm apoio de países como Ruanda e Uganda, uma acusação os governantes de ambos países negam. Defendem a ampliação das tropas de paz da ONU no Estado vasto e rico em minérios.

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