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Assassino de John Lennon tem liberdade condicional negada pela 7a vez

O homem que disparou e matou o ex-Beatle John Lennon 32 anos atrás, Mark David Chapman, teve o seu pedido de liberdade condicional negado pela sétima vez, afirmou o Departamento de Correções do Estado de Nova York, esta Quinta-feira (23).

Chapman, de 57 anos, está a cumprir uma pena de prisão perpétua por disparar contra Lennon quatro vezes nas costas, do lado de fora do prédio onde o músico vivia em Nova York, a 8 de Dezembro de 1980.

Ele declarou-se culpado por assassinato de segundo grau. Chapman pediu a liberdade condicional a cada dois anos desde 2000, rejeitada a cada vez.

“Apesar dos seus esforços positivos na prisão, a sua libertação neste momento minaria o respeito pela lei e tende a banalizar a trágica perda de vida que você causou como resultado deste crime hediondo, não provocado, violento, frio e calculista”, a integrante do conselho de liberdade condicional, Sally Thompson, escreveu a Chapman, disse o departamento em comunicado.

A sua audiência sobre a liberdade condicional aconteceu no início da semana. A viúva de Lennon, Yoko Ono, permaneceu firme na sua objecção à liberdade condicional para o assassino do seu marido que, segundo disse no passado, representava um risco para ela, os dois filhos de Lennon, o público e a si mesmo.

“A posição da senhora Lennon permanece consistente com as cartas anteriores”, disse o advogado de Ono, Jonas herbsman, num e-mail à Reuters.

Numa carta de 2000 ao conselho de liberdade condicional, Yoko disse que a libertação de Chapman seria uma traição à justiça e incentivaria outras pessoas que se sentem inclinadas a matar celebridades que ganhassem atenção.

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