Cerca de 25,9 milhões de meticais estão a ser mobilizados dentro e fora de Moçambique para serem investidos até 2017 nas províncias de Manica, Tete, Niassa e Zambézia em projectos de revitalização do sector de tabaco que se debate com problemas relacionados com empobrecimento dos solos.
As necessidades deverão ser apresentadas a potenciais parceiros internacionais de cooperação com Moçambique entre finais de 2012 e início de 2013, segundo o Ministério da Agricultura (MINAG) e destinam-se ao financiamente detrabalhosdepesquisapara combater a degradação de solos decorrente do seu desmatamento sem respectiva re- posição de áreas devastadas pela maioria dos produtores do sector familiar.
As precárias condições de secagem e insuficiente assistência técnica a camponeses são a razão destes constrangimentos que impedem o rápido desenvolvimento do sector de tabaco no país, de acordo ainda com o MINAG, realçando que aqueles problemas interferem no processo de comercialização e desincentivam os produtores do tabaco a continuarem no ramo.
Concretamente, pretende-se com o projecto incentivar a elevação dos índices de produção, comercialização, gestão adequada de conflitos emergentes, reflorestamento e investigação de variedades mais produtivas do tabaco.
Na época agrícola 2010/2011, Moçambique atingiu 72 mil toneladas de tabaco, o correspondente a cerca de 15 vezes mais do que em relação à quantidade conseguida na campanha 1999/2000, devido a factores combinados de ordem ecológica favoráveis, aumento da procura no mercado internacaional e introdução de um regulamento de produção, fomento e comercialização da cultura.
Em Moçambique, a produção de tabaco envolve cerca de 130 mil famílias campone- sas e apenas duas empresas operam nas províncias de Manica, Tete, Zambézia e Niassa, produzindo variedades de tabaco do tipo burley, virginia e dark fire, bastante procuradas no mercado internacional.
