O gás usado em viaturas a nível da cidade e província de Maputo ainda não é prioridade para algumas províncias do Centro e Norte do país devido à falta de condições básicas como papelines, gasodutos e viaturas que exigem o abastecimento daquele combustíveis.
Nampula, Niassa, Zambézia e Cabo Delgado poderão ser últimas províncias a beneficiar daquele combustível devido às condições acima referidas bem como para o abastecimento, visto que o plano da Autogás, segundo referiu o director geral da empresa, é começar a expandir o combustível a partir de Maputo seguindo a Estrada Nacional número 1, até chegar a região Centro com destaque para a província de Sofala em 2013.
João das Neves, director geral da Autogás, disse que para a expansão daquele combustível é necessário que haja condições para o funcionamento, visto que, caso não, o gás para viaturas passa a custar mais caro do que a gasolina, devido ao transporte do mesmo para as províncias. Neves referiu que há muito interesse por parte de outras regiões do nosso país como o Centro e o Norte.
“Sem papeline e gasoduto é impossível vender o gás para uso em viaturas devido ao seu valor que será mais alto que no mercado do Sul do país onde há condições básicas e pode vir a ultrapassar todos os combustíveis como o caso do gasoleo, gasolina e petróleo de iluminação que são os mais usados no mercado moçambicano”, disse.
O director geral avançou que depois de ser abrangida a região Centro, com destaque para a província de Sofala, poderá se mudar a rota para as províncias do Norte do país, para a montagem do equipamento base. Esta actividade poderá retomar na província de Cabo Delgado descendo para o Centro do país.
“Em 2016 já estaremos em Cabo Delgado a transportar a linha para a zona Centro do país e nesse período o nosso desafio será chegar à província de Nampula e depois lançar os objectivos para Zambézia e Niassa”, assegurou para depois acrescentar que no plano estratégico da empresa, nos próximos anos, o gás para viaturas será usado em quase o território nacional.
Num outro ponto, João das Neves fez saber nesta primeira fase do projecto, antes de 2016, na província de Nampula ou mesmo do Norte do país não é prioridade o uso de gás em viaturas.