O doping voltou aos holofotes nas Olimpíadas de Londres com ao menos mais dois casos confirmados e uma série de infratores de alto nível voltando ao principal evento.
No dia em que o atletismo, principal desporto dos Jogos, tomou o palco central com grandes nomes começando a sua busca pelo ouro, o corredor colombiano dos 400 metros Diego Palomeque Echevarria tornou-se o último atleta a ser suspenso após um primeiro teste positivo para testosterona.
Com a prova marcada para a manhã de sábado(5), ele foi temporariamente suspenso, enquanto aguarda um teste para a amostra B, informou o Comité Olímpico Internacional (COI) no sábado.
Ele juntou-se à ciclista russa Victoria Baranova, que foi mandada para casa após ser apanhada num teste para testosterona, aumentando a conta de atletas suspensos pelo COI para quatro desde o início do período olímpico a 16 de julho.
Vários outros atletas, incluindo a remadora brasileira Kissya Cataldo da Costa que foi excluída no sábado após ter acusado positivo para EPO num teste, já foram mandados para casa por suas próprias federações.
Ironicamente, foi também o dia em que ex-infratores renomados, como Justin Gatlin, Dwain Chambers e LaShawn Merritt, fizeram o seu retorno aos Jogos diante de uma entusiasmada multidão de 80 mil espectadores.
“Eu preferiria claramente que estes competidores não estivessem aqui,” disse Sebastian Coe, chefe do comité organizador dos Jogos, a Reuters.
“A federação diz que eles estão aptos a competir, o COI diz que eles estão aptos a competir então nós damos-lhes esta cortesia tanto quanto a outros atletas.”
“A resposta está no mundo em que vivemos,” disse Coe, que queria uma punição de quatro anos para os infratores ao invés dos atuais dois anos.
“Eu sinto pelo meu desporto ter mudado de quatro para dois anos”, disse o bicampeão olímpico dos 1500 metros. “Eu não acho que seja uma punição suficiente”
