As autoridades do sector de saúde da Uganda suspeitam que mais duas pessoas, incluindo uma criança, podem ter morrido do vírus ebola, segundo informaram as funcionários, essta Terça-feira (31).
Outras 11 foram colocadas em isolamento no oeste da Uganda, onde a febre hemorrágica letal foi confirmada, Sexta-feira passada (27).
Até agora, 14 pessoas já morreram da doença e as autoridades ugandenses temem a repetição dum surto de 2000, o mais devastador até hoje, quando 425 pessoas foram infectadas, sendo que mais da metade morreu.
O agente de saúde Dan Kyamanywa, do distrito de Kibaale, onde o surto começou, disse à Reuters por telefone que os moradores tinham chamado autoridades médicas, esta Terça-feira (31), para informar que mais duas pessoas morreram, incluindo um menino de 5 anos de idade.
Kyamanywa afirmou que as últimas mortes também ocorreram em Kibaale, cerca de 170 quilómetros a oeste da capital, e perto da República Democrática do Congo, onde o vírus surgiu pela primeira vez em 1976, obtendo o seu nome do rio Ebola.
“Recebemos ligações esta manhã sobre estas duas mortes que ocorreram em duas aldeias diferentes na noite de ontem (Segunda-feira)”, contou ele.
“A equipe que enviamos diz que os sinais clínicos iniciais que os pacientes demonstraram são típicos de ebola … também desde ontem, já admitimos mais 11 pacientes com suspeita de ebola, que agora estão em isolamento.”
Segunda-feira (30), o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, aconselhou as pessoas a evitarem os apertos de mãos, sexo casual e enterros por conta própria para reduzirem o risco de contrair o vírus ebola.