No sexto Dia de competições a adolescente Ruta Meilutyte, da Lituânia, sobreviveu a um teste de nervos para vencer os 100 metros bruços nos Jogos Olímpicos. A atleta de 15 anos não apenas tornou-se na primeira nadadora do seu país a conquistar uma medalha olímpica como o fez sob circunstâncias especiais.
Num dia repleto de drama, os ginastas da China arrebataram o ouro na ginástica masculina por equipe, enquanto o Japão entrou com um apelo de última hora e ficou com a prata, seguido pela Grã-Bretanha, que levou a medalha de bronze. A China continua a liderar o medalheiro com 17 medalhas, nove de ouro, cinco de prata e três de bronze.
No início da prova de natação dos 100 metros bruços, esta segunda-feira (30), quando os nadadores já estavam a tentar conter o nervosismo, foi atrasado por causa de um problema técnico. O sinal de saltar para a piscina foi dado antes do aviso para que elas ficassem em suas posições e a norte-americana Breeja Larson saltou. Ela não foi desclassificada porque houve um problema. As oito finalistas ficaram sentadas enquanto a situação era resolvida.
Durante a prova, Meilutyte saiu na frente, mas teve que lidar com a ameaça da norte-americana Rebecca Soni, atual campeã mundial da especialidade. Soni chegou a empatar no final, mas Meilutyte manteve-se calma e tocou primeiro na chegada, com o tempo de 1mi05seg47. Soni ficou em segundo, 1:05.55, e a japonesa Satomi Suzuki foi a terceira, 1:06.46.
Francês Agnel conquista ouro nos 200m livre
Yannick Agnel conquistou a sua segunda medalha de ouro em 24 horas na Olimpíada de Londres ao vencer os 200m estilo livre nesta segunda-feira, derrotando estrelas da natação numa das provas mais emocionantes da natação. Agnel, cujo primeiro trecho surpreendente deu à França a vitória na estafeta 4x100m livre na noite anterior, liderou o tempo todo e levou o ouro com um tempo de 1min43seg14, 1seg14 acima do recorde mundial de Paul Biedermann, estabelecido no campeonato mundial de 2009 em Roma, quando os agora proibidos trajes de poliuretano eram permitidos.
O chinês Sun Yang, que venceu os 400m livre no sábado, chegou empatado com o sul-coreano Park Tae-hwan em 1min44seg93, no segundo lugar, enquanto o norte-americano e campeão mundial Ryan Lochte chegou em quarto.
Os 200m exigem uma combinação de velocidade, resistência e mentalidade tática, e Agnel teve as três em abundância, ditando o ritmo desde a largada e depois abrindo uma dianteira na última volta, dando à França o seu terceiro ouro olímpico no Centro Aquático de Londres.
Equipe chinesa leva ouro na ginástica masculina
Dois dias após ficarem com um humilde sexto lugar na classificação, os chineses recuperaram-se e mantiveram o seu título com 275.997 pontos. O Japão vinha em segundo após a última rotação, mas parecia longe das medalhas quando Kohei Uchimura completou uma descida desajeitada do cavalo e recebeu uma pontuação baixa dos juízes. O desfecho desencadeou uma grande vibração entre os adeptos britânicos, já que colocava seu país em segundo e a Ucrânia em terceiro.
Mas o Japão entrou com um apelo contra a pontuação do tricampeão mundial Uchimura no cavalo e, após uma demora de 15 minutos, os juízes reviram a pontuação e deixaram a nação asiática na segunda colocação.
Os fãs locais vaiaram o resultado, já que a Grã-Bretanha foi empurrada para a terceira colocação, mas o país ainda ficou com a sua primeira medalha na ginástica masculina por equipe num século.