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Síria tem tiros e explosões depois de Assad ter aceite o plano de paz

As forças do governo sírio mantiveram, esta Quarta-feira, o cerco e os ataques contra redutos da oposição, apesar de o presidente Bashar al-Assad ter aceite um plano de paz que prevê a volta do Exército aos quartéis, segundo os activistas.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede na Grã-Bretanha, relatou acções militares contra cidades e aldeias em vários pontos do país, inclusive Homs, onde, Terça-feira, Assad percorreu as ruas devastadas depois de quase um mês de cerco e bombardeios, mês passado.

“As forças militares acompanhadas por dezenas de blindados invadiram a cidade de Qalaat al-Madiq e aldeias próximas, na província de Hama”, disse o site do Observatório.

“Isso ocorre depois de semanas de intensos disparos de canhões e morteiros, e várias frustradas tentativas de invadir a cidade.” ” O regime tem bombardeado a nossa cidade há 18 dias, eles estão a destruir a nossa antiga fortaleza”, disse o activista que se identificou como Abu Dhafer.

“Milhares de pessoas fugiram, e os moradores das aldeias próximas foram às casas nas áreas seguras. Eles estão a amontoar gente nas suas casas, dúzias num quarto, homens, mulheres, crianças. Os rebeldes deixaram a cidade, que está cercada e a ser alvejada, e não temos armas suficientes para reagir.”

O enviado especial da ONU e da Liga Árabe à Síria, Kofi Annan, anunciou, Terça-feira, que Assad aceitou um plano com seis artigos, entre eles a desocupação militar das cidades e a instauração de um diálogo político na Síria.

No entanto, os Estados Unidos e outras potências ocidentais receberam a notícia com cepticismo, dizendo que esperam acções concretas de Assad.

Segundo o Observatório de Direitos Humanos, os combates entre tropas do governo e forças rebeldes começaram ao alvorecer em Basr al-Harir, ao sul de Deraa, depois de as forças de segurança ordenarem aos moradores que entregassem os rebeldes sob pena de serem atacados.

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