As operações de transporte em Port Hedland, na Austrália, foram retomadas depois de um ciclone tropical ter passado pelo cinturão do minério de ferro de Pilbara e ter perdido a força, ficando abaixo da intensidade do ciclone e dirigir-se para o interior do país, Domingo.
Port Hedland, o maior terminal do minério de ferro da região, ficou fechado para ancoragem durante 66 horas, e o porto, por um total de 52 horas, devido ao ciclone tropical Lua.
O ciclone cruzou a costa a cerca de 100 quilómetros ao norte, numa área pouco povoada, na tarde do Sábado.
“As condições melhoraram a um nível que permite a ancoragem ser reaberta às 10 horas, com vistas à primeira entrada no porto e a sua reabertura por volta de 12 horas”, afirmou a Autoridade do Port Hedland, em comunicado.
A segunda e a terceira maiores mineradoras da Austrália, BHP Billiton e Fortescue Metals Group, exportam através de Port Hedland.
O instituto de previsão do tempo rebaixou, Domingo, a previsão de ciclone, que chegou em terra com ventos de até 270 km/hora, para um alerta de mau tempo na área de garimpos no interior norte do país.
São esperados ventos de 100 km/hora e chuvas fortes. As autoridades estão a avaliar os danos causados pelo ciclone.
“Temos apenas escassos relatos de danos nesta fase”, disse o gerente do Serviço de Incêndio e Emergência Les Hayter.
As preocupações com o abastecimento de minério de ferro por causa do furacão, juntamente com os ganhos recentes nos preços do aço chinês, ajudaram a impulsionar os preços do minério de ferro para os índices mais elevados em quase quatro meses, Sexta-feira.
A Austrália é atingida regularmente por ciclones no verão e frequentemente plataformas de petróleo e gás offshore são obrigadas a suspender as suas operações.
