A Electricidade de Moçambique (EDM) está sem condições para a reposição do sistema alternativo de fornecimento de energia eléctrica à cidade de Chimoio, a partir da subestação de Mavúzi. Esta situação mantém a capital provincial de Manica numa situação de vulnerabilidade, pois em caso duma avaria na linha de Matambo, da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), a urbe pode ficar desprovida de electricidade.
A linha de Mavúzi foi vandalizada em Outubro do ano passado. A cidade ficou, desde então, sem alternativas para consumo de energia eléctrica.
Em consequência de actos de sabotagem, estima-se para prejuízos directos e indirectos, na ordem de cerca de quinze milhões de meticais.
Tendo em conta a necessidade de restabelecimento da linha e mantém-la em devidas condições, a EDM está em busca de financiamento, cujos pedidos espera-se que sejam transformados em acções concretas.
O director da EDM, em Chimoio, Caetano Mourão, não avança garantias de solução do problema num futuro breve, dado o facto de não haver, ainda, financiamento, para a reposição daquela importante infra-estrutura pública, usada em momentos de corte de energia na linha de Matambo.
“Neste momento não há linha alternativa para a cidade de Chimoio. Estamos a procurar financiamento”, afirmou Caetano Mourão.
A linha alternativa de Chimoio é de 66 KVA. Esta encontra-se paralisada, por ter sido vandalizada, nos finais do ano passado, facto que tem vindo a criar problemas sérios, no fornecimento, em momentos de dificuldades na linha de 220 KVA.
A empresa Electricidade de Moçambique está sem solução para o problema, que poderá envolver somas monetárias significantes.
A vandalização de material da rede pública de iluminação está a causar preocupação, não só à EDM, como também às entidades governamentais, que, segundo Caetano Mourão, têm vindo a desdobrar-se no combate ao mal.
Uma das consequências é que no lugar de investir noutros projectos e na melhoria de condições de fornecimento de energia eléctrica, a EDM tem de se preocupar com reposição de dados.
Algumas regiões do distrito de Gondola ficaram, semana passada, privadas de energia eléctrica, durante três dias, devido à vandalização ocorrida na região de Matsinho, num sistema de média tensão.
“Pedimos à população para denunciar praticantes destes actos”, apelou Caetano, sublinhando que mesmo aquele que não tenha corrente eléctrica na sua residência, deve assumir este papel de cidadania, tendo em conta que, sempre, acaba ficando afectado, pois, determinados serviços públicos (saúde e educação)ficarão afectados