Uma mulher de nome Dinha Boene morreu carbonizada, na noite de domingo, na sua residência localizada no bairro de Mavalane “A”, arredores da cidade de Maputo. A malograda andava doente há já dois anos e estava, por isso, proibida, por recomendação médica, de fazer trabalhos pesados e pouco se movimentava. Ela, ao tentava acender o fogão a gás, o palito caiu sobre a sua própria roupa provocando um incêndio.
Segundo o jornal Diário de Moçambique, a senhora, que já era débil, não teve forças suficientes para apagar o fogo que se alastrava pelo seu vestuário, acabando por atingir a ela mesma. A vítima vivia com o seu marido, Fernando Boene, que na altura não se encontrava em casa.
Fernando Boene disse que quando saiu, a esposa se encontrava a descansar e ao regresso, por volta das 20 horas, já tinha acontecido a tragédia. O seu corpo jazia na cozinha todo queimado. Supõe-se que ela queria cozinhar, pois as panelas tinham água.
O jornal Diário de Moçambique ouviu igualmente Ludmila Isabel, vizinha da vítima, a qual disse: “Eu estava em casa quando de repente comecei a sentir um cheiro estranho vindo da casa da tia Dinha. Parecia carne assada que estava ser preparada, longe de pensar que era alguém a queimar-se”.
Sónia António, também vizinha, diz ter ouviu gritos e ela pensou que fossem de pessoas que estavam a passar na rua e que, por isso, ficou tranquila. “Eu estava a dormir por volta das 22 horas quando ouvi alguém a pedir licença. Fui atender e vi que era o senhor Boene e ele informou que a sua esposa havia falecido. Fiquei assustada e logo fomos de casa em casa informar as pessoas sobre o sucedido”, contou Raul Ngovene.