Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

Armadores de pesca reclamam prejuízos na Beira

Os armadores de pesca industrial que operam no banco de Sofala falam de prejuízos enormes decorrentes da suspensão da actividade devido o anúncio de ocorrência da tempestade tropical Irina na região continental e canal de Moçambique.

A actividade encontra-se suspensa desde a abertura da campanha de pesca 2012. A campanha de pesca para os armadores industriais abriu no passado dia 1 de Março, período em que a maioria das embarcações licenciadas já se encontrava no oceano, pois receberam a autorização do governo para partirem com antecedência mínima de 5 dias.

Sucedeu, entretanto, que enquanto aguardavam no alto mar o dia 1 de Março para iniciarem as actividades receberam outra informação das autoridades governamentais para abandonarem o oceano devido a eventual ocorrência da tempestade tropical Irina na região continental e canal de Moçambique.

Porém, desde que receberam ordens para recolherem para junto do Porto da Beira o efeito da tempestade tropical Irina não chegou a ocorrer. Os armadores que reclamam prejuízos enormes principalmente com combustíveis e pessoal de bordo alegam que o governo moçambicano foi precipitado demais ao anunciar a ocorrência da tempestade, mas as autoridades defendem ter se tratado de uma medida de prevenção.

Embora a tempestade tropical Irina tivesse tido algum efeito na região continental mais a sul de Moçambique, onde registou-se ventos com ocorrência de chuvas em regime moderado, no banco de Sofala, que cobre toda a costa das províncias de Sofala (centro), Zambézia e Nampula (norte), os seus efeitos praticamente não se fizeram sentir.

Nesta zona do banco de Sofala onde predomina a pesca de camarão, espécie marinha de elevado valor comercial, existe muita concorrência, sobretudo de armadores industriais.

Só ao nível do Porto da Beira operam, neste momento, cerca de 30 empresas, sendo a Pescamar a mais importante do ponto de vista de frota e organização.

Beira cada vez mais quente

A cidade da Beira, no centro de Moçambique, tem estado cada vez mais quente nos últimos tempos. Esta Segunda-feira, por exemplo, prevê-se que seja uma das capitais provinciais mais quentes do país, com estimativas de a temperatura poder atingir 39 graus, a mesma prevista para Tete, conhecida como sendo a cidade mais quente de Moçambique.

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia de Moçambique (INAM) indicam a cidade de Lichinga será a mais fresca do país com 28 graus celsius.

Para as restantes capitais provinciais as temperaturas máximas previstas são as seguintes: Maputo 33º, Xai-Xai 31º, Inhambane 30º, Chimoio 38º, Quelimane 36º, Nampula 31º e Pemba 30º celsius.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts