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Alimentar violência não ajuda a Síria, diz o chefe da Liga Árabe

O chefe da Liga Árabe, Nabil Elaraby, disse, esta Quinta-feira, que opõe-se à violência como uma forma de acabar com a crise na Síria depois de os países do Golfo terem feito um apelo por armamento dos rebeldes que buscam derrubar o presidente Bashar al-Assad.

A Arábia Saudita e Catar lideraram a ordem árabe de isolar a Síria, apesar de outros países árabes fora do Golfo, como Egito, Argélia e Iraque, terem adoptado uma abordagem mais cautelosa.

O Parlamento do Kuweit, Quinta-feira, juntou-se aos pedidos para que fossem enviadas armas aos rebeldes sírios.

“Eu sou contra o uso da violência e a Liga Árabe não tem ligação com armas”, disse o secretário-geral Nabil Elaraby, em entrevista colectiva na sede da Liga, no Cairo.

A Liga aprovou uma resolução em Fevereiro pedindo que os árabes “forneçam todo o tipo de apoio político e material” para a oposição, uma declaração de que os diplomatas árabes confirmaram na época que poderia ser interpretada como permissão para o transporte de armas.

No entanto, eles disseram que alguns países árabes que apoiaram a resolução eram contrários à ideia de enviar armas, uma acção que eles viam que poderia aproximar a Síria duma guerra civil.

Elaraby disse esperar por um cessar-fogo que permita que a ajuda humanitária entre na Síria, onde os protestos começaram há quase um ano e vêm sendo reprimidos por tropas e armamento pesado.

“O que está a acontecer na Síria, os abusos, os assassinatos e por vezes a fome, é uma situação muito lamentável”, disse ele.

“Desejamos que isto acabe para que não se transforme numa guerra civil.”

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