As cidades estão a transformar-se em locais muito desiguais, onde as crianças com menos recursos ficam à margem, e a pobreza urbana é hoje tão grave ou pior do que a rural, conclui um relatório da Unicef.
A experiência da infância é crescentemente urbana. Metade da população — incluindo “mil milhões de crianças” — já vive em cidades e estima-se que em 2050 sete em dez pessoas aí residam.
Mas, alerta a agência das Nações Unidas para a infância (Unicef) no seu mais recente relatório, divulgado esta terça-feira, as crianças que vivem atualmente em cidades grandes e pequenas estão a ser “excluídas do acesso a serviços essenciais”, de saúde ou educação, por exemplo.