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Manifestações em todo o mundo apoiam a causa do Tibete

Manifestações em todo o mundo apoiam a causa do Tibete

Tibetanos exilados e simpatizantes da causa do Tibete saíram às ruas nesta terça-feira em diversos países do mundo para comemorar o 50º aniversário do levantamento antichinês e da fuga em exílio do Dalai Lama em 10 de março de 1959.

Na República Tcheca, país que presidente atualmente a União Europeia, a bandeira tibetana foi hasteada em Praga, no parlamento e em pelo menos dois ministérios, assim como em inúmeros prédios públicos em todo o país.

Na Assembleia, ecologistas membros da coalizão no poder, exibiram as cores tibetanas apesar das advertências reiteradas dos diplomatas europeus na perspectiva de uma próxima cúpula UE-China prevista em maio em Praga.

Semana passada, a organização internacional de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) lembrou a presidência tcheca da UE de levantar a questão dos direitos humanos nesta cúpula.

A bandeira do Tibete tremulava nesta terça-feira nos ministérios do Meio Ambiente e da Educação, por iniciativa dos ministros Verdes Martin Bursik e Ondrej Liska, os dois ecologistas. “Mesmo enquanto presidimos a União Europeia, os direitos cívicos e dos direitos humanos continuam sendo violados no Tibete”, acusou Bursik.

O ex-presidente tcheco Vaclav Havel é próximo ao Dalai Lama, que visita regularmente a República Tcheca. Na Suíça, mais de mil pessoas desfilaram em paz nesta terça-feira à tarde em Berne, a capital federal suíça, nos arredores da embaixada da China.

Em todo o país, cerca de 120 hotéis da cidade e edifícios oficiais exibindo uma bandeira do Tibete, segundo a Associação da amizade suíça-tibetana.

Na Áustria, os prefeitos de 190 comunas fizeram o mesmo. Em Haia, aproximadamente 250 pessoas desfilaram em direção à embaixada da China.

Na Europa, simpatizantes da causa tibetana marcaram várias manifestações.

Na Austrália, manifestantes pró-tibetanos e policiais se enfrentaram na capital Canberra, onde aproximadamente 150 pessoas se reuniram para uma passeata perto da embaixada chinesa.

Quase dez pessoas tentaram forçar um cordão de segurança na sede diplomática. Quatro deles foram interrogados, entre os quais um que havia lançado seus sapatos contra a sede da embaixada.

Nos Estados Unidos, centenas de exilados agitando bandeiras tibetanas e americanas manifestaram segunda-feira em frente à Casa Branca e à embaixada da China, onde eles se encontraram com um dos mais famosos dissidentes chineses, Wei Jingsheng.

O Congresso deve examinar um projeto de resolução de apoio ao Tibete, que pede principalmente à China que para com sua repressão ao povo tibetano. Advogada de longa data da causa tibetana, a presidente do Congresso Nancy Pelosi pediu nesta terça-feira aos parlamentares americanos que submeteram esta resolução a plebiscito.

Outro famoso partidário do Dalai Lama, o ator Richard Gere, que é budista, manifestou esperança em ver a eleição de Barack Obama, primeiro presidente negro dos EUA, inspirar os chineses para que eles tenham um dia um dirigente tibetano.

Na capital do Nepal, Katmandu, cerca de 150 pessoas manifestaram gritando palavras de ordem como “Libertem o Tibete”, “Parem com as matanças no Tibete” e “Vida longa ao Dalai Lama”. Os manifestantes se enfrentaram com policiais dentro de um monastério e seis tibetanos foram brevemente detidos.

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