O Centro de Promoção de Investimentos (CPI) prevê atrair, ao longo dos próximos três anos, 17 biliões de dólares norte-americanos em investimentos, num exercício que vai envolver 1250 projectos de diversas áreas, criando pelo menos mil postos de trabalho.
Godinho Alves, Director-geral adjunto do CPI, disse que para se alcançar este objectivo será necessário modernizar a legislação sobre investimentos, que precisa de ser adaptada a realidade que se vive no país para melhorar o ambiente de negócios.
Citado pelo jornal “Noticias”, Alves indicou que o outro desafio é o de alargar a rede de cobertura do CPI, através da abertura de delegações em todas a províncias. Actualmente, o CPI está representado em apenas cinco províncias e, segundo a fonte, pretende avançar para outras cinco e para a China e Brasil, num futuro breve.
Segundo Alves, de 2005 a 2011, o CPI aprovou 1400 projectos de investimento estimados em cerca de 22 biliões de dólares norte-americanos que criaram 170 mil novos postos de trabalho.
“Já tivemos investidores tradicionais como Portugal e Africa do Sul que estiveram sempre na lista dos dez mais. Hoje temos a China e outros países emergentes que procuram diversificar o mercado e a procurar recursos”, disse a Fonte.
Alves reconheceu que a crise internacional afectou os tradicionais investidores mas hoje nota-se uma inversão da tendência em termos de apetência por Moçambique.
Na ocasião, o Director adjunto do CPI deu a conhecer que 60 empresários sul-africanos visitam Moçambique a partir desta Sexta-feira para avaliar as possibilidades de se reforçar a cooperação.
Fonte da Confederação das Associações Económicas (CTA) revelou que a missão vai estudar o potencial de investimento em Moçambique nas áreas da agricultura, minas, telecomunicações, infra-estruturas, industria, turismo e transportes.