Cinquenta e uma unidades bancárias que tinham sido autorizadas a entrar em funcionamento já não irão fazê-lo, por ter prescrito o prazo da sua licença, de acordo com a fonte do Banco de Moçambique (BM). Ainda de acordo com o BM, duas agências do Barclays Bank nos distritos de Sussundenga, em Manica, e de Mueda (Cabo Delgado), acabam de ser encerradas, mas não foram revelados os motivos.
Os esforços do jornal Correio da manhã para ouvir fonte competente na sede do banco que tem como PCA a antiga primeira-ministra de Moçambique e deputada pela bancada do partido FRELIMO na Assembleia da República, Luísa Dias Diogo, fracassaram.
O Barclays Bank está actualmente sem Administrador Delegado (AD), desde a saída, em finais de 2011, do sulafricano Paul Nice, porque o Banco de Moçambique ainda não deu “luz verde” a Faizal Mkhize (também sul-africano) e quadro da Grupo ABSA, principal accionista do Barclays Bank de Moçambique, para substituir o seu compatriota.
O jovem moçambicano Agnélio Laice (Chief Operating Office) assegura interinamente a gestão diária do Barclays Bank, na posição de AD, enquanto Faizal Mkhize não desembarcar no Maputo.
Das 51 unidades abrangidas pela decisão do BM, 27 deveriam operar na cidade do Maputo, seis em Sofala, quatro em Inhambane, Tete e Zambézia, três em Manica, duas em Nampula e uma em Cabo Delgado e província do Maputo, respectivamente.
O banco emissor moçambicano realça, entretanto, terse registado ainda ao longo deste ano o surgimento de mais um operador de microcrédito na província meridional do Maputo, passando o país a contar com um total de 167 operadores do género.
Entretanto, mais oito balcões acabam de entrar em funcionamento no país, passando para um total de 461 unidades, segundo a actualização feita pelo BM da estrutura de distribuição e composição do sector financeiro nacional, em termos de rede de agências bancárias, cooperativas de crédito, instituições de microcrédito, microbancos, ATMs e POSs por província.