Contudo, o Jornal “A Bola” na sua edição online refere que Jerry “acordou a rescisão de contrato (…) alegadamente por problemas burocráticos”. No entanto, @Verdade apurou, em conversa com o internacional moçambicano, que o imbróglio que ditou a rescisão de Jerry tem contornos semelhantes ao caso do jogador português Yannick Djalo. Ou seja, o Trofense introduziu dados relativos à transferência na aplicação FIFA TMS (Transfer Matching System) dentro do limite. Porém, a FPF não conseguiu cumprir com a sua parte em tempo útil e a FIFA, implacável nestas situações, impediu a inscrição do atleta.
Na verdade, a FPF tratou o caso como se de uma transferência nacional se tratasse. Ou seja, da Académica para o Trofense, quando o clube dos estudantes já tinha depositado na FIFA os documentos relativos à rescisão com o jogador. Este erro de procedimento é que ditou, diga-se, a rescisão com o Trofense, uma vez que a carta internacional do jogador teria de vir de Moçambique. Mas a FPF não solicitou.
Contudo, o jogador que havia sido contratado no mercado de Inverno depois de se ter desvinculado da Académica, disse ao @Verdade que não volta para Moçambique. “Vou jogar num campeonato em que o mercado ainda não fechou”, disse. Para depois acrescentar que o seu futuro continuará ligado ao futebol europeu.