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Fábrica de anti-retrovirais deve começar a operar ainda este ano

O Embaixador cessante do Brasil, António de Sousa e Silva, garantiu, Segunda-feira,  à imprensa moçambicana, que a fábrica de antiretrovirais que está a ser instalada na província de Maputo com o apoio do seu país deverá entrar em funcionamento ainda este ano.

Falando a jornalistas momentos depois duma audiência concedida pelo Presidente da República, Armando Guebuza, o diplomata brasileiro disse que o cronograma de actividades está sendo devidamente cumprido e a fábrica deverá começar a funcionar entre Julho a Agosto próximo.

“As obras dentro da fábrica estarão prontas agora em Fevereiro e a partir de Fevereiro a Março começa a instalar-se os equipamentos, devendo a fábrica começar a operar Julho ou Agosto”, disse de Sousa e Silva, falando depois da audiência em que se despediu do estadista moçambicano, depois de cumprir o seu mandato de quatro anos no país.

Fazendo um balanço da cooperação Moçambique/Brasil nos últimos anos, o Embaixador brasileiro considera o início da instalação da fábrica de antiretrovirais como o maior evento dos últimos quatro anos.

No geral, ele considera a cooperação como sendo dinâmica. “Felizmente, nos últimos quatro anos ganhou mais densidade, ritmo, e estou muito satisfeito”, disse ele, reconhecendo, no entanto, que muito mais poderia ter sido realizado.

“O importante é continuar trabalhando e ao invés de fazer muitas coisas, concentrarmos em menos coisas, mas melhores”.

Ao nível económico, o Embaixador reconheceu também que a cooperação está muito bem e, actualmente, os investimentos das empresas brasileiras em Moçambique totalizam cerca de 5,3 biliões de dólares americanos, sendo a companhia mineira Vale, a maior investidora.

Segundo disse o diplomata, os projectos da Vale, que desde o ano passado explora depósitos de carvão em Moatize, província central de Tete, vão duplicar a capacidade de produção da sua fábrica.

Além disso, a Vale já está a trabalhar no Corredor de Nacala, ao nível da linhaférrea, no porto e no terminal de carvão. Tendo agora terminado as suas funções em Moçambique, António de Sousa e Silva regressa ainda esta semana para o Brasil.

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