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Maputo isolado do país por estrada

Maputo isolado do país por estrada

Continua interrompido o tráfego rodoviário na Estrada Nacional Numero Um (EN1), que liga a província de Maputo ao resto de Moçambique. Nas primeiras horas deste sábado o nível das águas do rio Incomati subiu e transbordou uma secção da EN1, próximo do posto administrativo 3 de Fevereiro, no distrito da Manhiça, a pouco mais de 100 quilómetros da capital de Moçambique.

A força da água começou por arrancar uma secção da EN1, de margem a margem. Com o passar do tempo, e com a água a continuar a correr com força, a secção arrancada tem estado a aumentar e, até a manhã desta segunda-feira, já ultrapassava os 50 metros de largura.

Equipes técnicas da Administração Nacional de Estradas (ANE) chegaram ainda no sábado ao local mas não tem conseguido encontrar uma solução para o problema, aguardam a diminuição da força das águas do rio Incomati para procederem a reparação.

Entretanto, devido a interrupção do tráfego, centenas de viaturas que faziam o trajecto Maputo-Gaza, e vice-versa, estão imobilizadas e milhares de pessoas desesperam para chegar aos seus destinos.

Este domingo, o Primeiro-Ministro, Aires Aly, esteve no local e apelou à paciência das pessoas que aguardam a reabertura da Estrada Nacional nº 1 ao tráfego tendo pedido para que outros cidadãos que pretendam fazer-se à estrada apenas o façam em casos urgentes e de força maior. “É importante termos muita calma e que as pessoas não se precipitem. Precisamos de continuar a trabalhar. Aqueles que não têm urgência que adiem este movimento na EN1” disse Airles Aly observando que ainda está-se em plena época chuvosa, requerendo-se, por isso, que as pessoas estejam precavidas para minimizar os efeitos dos desastres.

Uma dezena de mortos pelo mau tempo

Numa actualização feita na manhã desta segunda-feira, a Directora do Centro Nacional Operativo de Emergência (CENOE), Dulce Chilundo, afirmou que dez pessoas morreram em todo o país em consequência do mau tempo que há duas semanas assola Moçambique. Dulce acrescentou que o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) está a assistir mais de 4 mil pessoas, nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane, que estão em situação de emergência, por terem perdido as suas habitações e bens a devido à força das chuvas e ventos.

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