As autoridades moçambicanas do distrito de Gôndola, na província central de Manica, prenderam, quarta-feira última, dois indivíduos de nacionalidade malawiana surpreendidos na posse de notas falsas totalizando 25 mil meticais (cerca de 930 dólares ao câmbio corrente) e 1.150 rands.
Trata-se de Inocente Ritaquio e Hector Katoleza, que se identificaram como operadores de transporte de carga de longo curso, que traziam a notas arrumadas em vários maços de diferentes denominações. A detenção, segundo o jornal “Diário de Moçambique”, foi possível graças a uma denúncia quando aqueles cidadãos malawianos pagaram uma despesa no valor de 13 mil meticais, com notas falsas, para a aquisição de 400 litros de combustível (diesel) na zona do Inchope.
Os indiciados, que transportavam tabaco, estavam de viagem com destino à cidade da Beira. Inocente Ritaquio e Hector Katoleza negam ser falsificadores de moeda e justificam a posse de notas falsas como resultado de uma burla no “mercado negro” em Tete e alegam que, sendo estrangeiros, não são capazes de identificar a falsidade das notas que traziam. Os 400 litros de diesel adquiridos seriam revendidos no Malawi, que se debate com problemas sérios de abastecimento de combustível, nos últimos tempos.
Belmiro Mutadiua, porta-voz da polícia em Manica, disse que a corporação está a trabalhar no sentido de apurar a veracidade dos factos para o esclarecimento deste caso.