A produção do tabaco foi garantida, em 2011, por cerca de 130 mil camponeses do sector familiar, contra seis mil que desenvolviam aquela actividade produtiva em 1996.
O aumento do número de produtores deve-se à necessidade do aumento da assistência técnica e das áreas de produção que presentemente se regista em Moçambique, de acordo com o Ministério da Agricultura (MINAG).
A medida culminou com “significativo êxodo da população da cidade para o campo para se dedicar à produção deste tipo de cultura de rendimento e tradicional nas exportações do país”, de acordo ainda com aquele departamento governamental moçambicano.
O uso de práticas agrícolas baseadas em padrões ambientais internacionais é um aspecto realçado pelo MINAG como uma das inovações introduzidas para se garantir mercado externo para o tabaco de produção nacional.
Em Moçambique, o fomento da cultura de tabaco começou a ser mais expressivo desde a época agrícola 1996/ 97, tendo a partir daí vindo a registar níveis elevados e qualidade do produto e ainda “melhorias nos níveis e modos de vida da população rural que antes estava somente envolvida na agricultura de subsistência”, destaca o documento do Ministério da Agricultura em poder do Correio da manhã.
Aquela cultura é produzida particularmente e em quantidades industriais nas províncias de Tete, Niassa, Nampula e Zambézia e tem já garantido o mercado dos Estados Unidos da América (EUA), onde é colocada.