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Congelado investimento ferro portuário de USD 170 milhões

Pelo menos cerca de 170 milhões de dólares norte-americanos que, nos dois últimos anos, deveriam ter sido investidos no sistema ferro portuário da empresa pública Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) foram congelados até que o Governo reduza as taxas cobradas nas inspecções intrusivas em vigor no porto do Maputo.

O investimento destinava-se a modernizar aquela infraestrutura, cuja gestão está sob responsabilidade da companhia estrangeira Grindrod, segundo fonte documental da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), ajuntando que, devido também àquele problema, cerca de 30 mil toneladas de açúcar que deveriam ter sido exportadas através do porto do Maputo foram desviadas para os portos da vizinha África do Sul.

Entretanto, foram em vão tentativas do Correio da manhã no sentido de obter algum pronunciamento sobre o assunto junto da direcção dos CFM, com o Gabinete de Comunicação e Imagem daquela empresa a prometer dar a sua versão sobre a matéria já lá vai uma semana, mas debalde.

Contudo, o documento da CTA sublinha que as poucas exportações feitas a partir do porto do Maputo foram oneradas devido à cobrança de elevadas taxas, problema apontado como tendo já resultado na queda de receitas daquela unidade económica em cerca de 34%, em 2007.

Posição do sector privado

A CTA diz ter já sugerido ao Governo a revisão em baixa das actuais taxas cobradas “se, efectivamente, a montagem do Scanner no porto do Maputo visa melhorar o nível de inspecção e reduzir casos de fuga ao fisco e, consequentemente, aumentar a colecta de receitas para o Estado”.

Aquela agremiação afirma ainda ter endossado ao Governo um conjunto de propostas que se resumem à isenção de todas as exportações do pagamento de alguns impostos, “propostas que, se forem bem acolhidas pelo Governo, seriam um sinal positivo para que os investimentos previstos pudessem avançar”.

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