Dez presidentes e respectivos vice-presidentes dos pelouros da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) tomaram posse, Quinta-feira última, em Maputo, para um mandato de três anos.
A tomada de posse surge na sequência das eleições de novos órgãos sociais realizada em Junho último. Estes dirigentes dos pelouros irão garantir o pleno funcionamento da organização nos próximos três anos.
Intervindo na ocasião, Rogério Manuel, Presidente da CTA, referiu que “os pelouros constituem uma plataforma de trabalho de extrema importância para a associação e constituem órgãos de base dos mecanismos consultivos, cuja finalidade é alcançar uma visão partilhada entre o Governo e o sector privado sobre o desenvolvimento económico e social do País”.
Rogério Manuel acrescentou que “com o empossamento dos líderes dos pelouros já temos a máquina montada para o funcionamento em pleno da nossa confederação, na defesa de um melhor ambiente de negócios em Moçambique”.
Por sua vez, o Ministro das Finanças, Manuel Chang, que testemunhou o acto, referiu que seria difícil o Governo implementar as suas reformas, se não tiver a colaboração do sector privado na economia.
“Temos dito que a receita do Estado tem estado a crescer anualmente mas, de facto, temos que reconhecer onde vamos efectivamente buscar esta receita, motivo pelo qual gostaria de saudar a CTA pela dinâmica que tem estado a imprimir no sentido de os empresários cumprirem com as suas obrigações fiscais”, disse Chang.
Para além do Ministro das Finanças a cerimónia de empossamento contou ainda com a presença do Ministro da Indústria e Comércio, Armando Inroga, vários empresários, membros da CTA, entre outros convidados. Quarta-feira última, o Conselho Directivo da CTA reuniu-se com o Primeiro-Ministro, Aires Ali, num encontro de cortesia.
Segundo informações apuradas pela AIM, para além de apresentar os órgãos sociais da agremiação, o encontro serviu para pedir ao Governo para continuar a melhorar o ambiente de negócios no país, através do estreitamento do diálogo público – privado.
O encontro foi ainda uma oportunidade para estabelecer mecanismos oficiais de comunicação entre o Governo e o sector privado.